Quinta:
O Diabo nunca dorme. E me liga, me liga. Eu faço café preto. Pra ficar acordado.
Eu não lembro o que o Diabo falou aquela vez. Mas eu só acordei às 18 horas. Me perguntando onde estaria. Meu celular tinha 7 mensagens novas.
Onde você está? e derivados. Puta que pariu, eu não sei. Respondi que estaria logo em casa. Pra todos eles de uma vez só.
Eu tinha faltado ao trabalho. Então, aquela bagunça me deixou puto. E então eu vi várias garrafas vazias. Isso tinha dois significados claros:
Primeiro, eu bebi de graça. Segundo, eu bebi demais, demais mesmo. No meio dos escombros procurei algo meu. Não achei nada.
Então, saí - eu estava no quarto andar de um prédio de quatro andares. Mijei num jardim alheio lá fora. Uma garota veio falar comigo e eu ajeitei meu amigo de volta pra calça. Tava um frio escroto.
Perdi um minuto falando com ela. Sobre o maníaco da faca de Niterói. Bom, pelo menos eu ainda estava perto de casa. E fui andando para lá.
Falei com minha irmã. Ela tava preocupada, porque meu chefe ligou para casa. Ele nunca faz isso. Eu disse que tava tudo bem.
Sexta:
Tive que trabalhar na sexta até mais tarde. Que merda. Mas alguém me liga. E eu saio de lá.
Quando chego na frente da casa do meu chapa, é no quarto andar de um prédio de quatro andares (PORRA, como eu não tinha percebido antes? Não sei). Dancei, tocou coisas dançantes. Bebi (mais ou menos de graça). Eu lembro que tocou Blue Monday e eu achei isso bem legal.
Conversei com uma garota sobre como eu pareço ser bem mais velho e ela parece ser bem mais nova. Deu no que deu - segurei a mão dela, no momento do beijo: eu tenho namorado. - Ué, eu também tenho namorada e daí? E daí, nada feito - me fudi (até porque eu não tenho namorada).
Sábado:
Acordei às seis da manhã. Sai voado de lá, pulando sobre os outros cadáveres da sala. Mijei naquele mesmo jardim e saí correndo para o trabalho. Cheguei atrasado, mas ninguém reparou - aquele lugar continuava meio abandonado como sempre. Mas o meu chefe me deu um esporro enorme, estagiários não faltam (Google: Você quis dizer "escravos não faltam").
Eu estava me sentindo cansado, meus ossos pesavam uma tonelada. Acordei às 18 horas com uma outra estagiária me cutucando - já tá na nossa hora de ir. Eu agradeci e a gente saiu junto. Falamos sobre o regime nazi-fascista do nosso chefe, monotonia do escritório, o maníaco da faca (não sei como a conversa deu esse pulo). Falamos dessas pessoas que acordam às 18 horas e mijam em jardins alheios - eu concordei com ela que era um absurdo e então o cara que estava mijando no jardim alheio à nossa frente veio falar comigo.
Acabei indo para a casa do meu amigo. Ela foi para a casa dela. Eu e Ele saímos para beber. Depois encontramos um pessoal e fomos para a mansão de um amigo nosso.
Domingo:
Acordei às nove. Perguntei pro dono da casa se eu tinha pego alguém. Ele disse que não. Eu fui pra casa.
Almocei com minha familia num restaurante. Contei como foi minha semana. Minha irmã perguntou sobre a garota. Eu falei - Deixa quieto.
Fomos andando até lá em casa. Falei que hoje era aniversário de um amigo meu. E fui ver o jogo do Fluminense no bar com meu amigo mijão e alguns outros. O Fluminense perdeu.
Ninguém tinha dormido direito. De 7 às 9 não é o suficiente, disse o cara do casarão. Amanhã é segunda, vamo dormir. Ei, cara, posso dormir na sua casa?
Acordei às 2 da manhã com o celular tocando. Lá no quarto andar do prédio de quatro andares, antes de atender, eu olhei para o meu amigo. E pedi: cara, me liga às 6 da manhã? Ele fez que sim com a cabeça.
E perguntou - Porra, quem é a essa hora?. É ela. Porra, ela não dorme nunca? O Diabo nunca dorme.
Eu fiz café preto. Pra ficar acordado. Então, eu saí. E quando acordei, minha única companhia eram as remelas, o cansaço e o atraso.
O Diabo nunca dorme. E me liga, me liga. Eu faço café preto. Pra ficar acordado.
Eu não lembro o que o Diabo falou aquela vez. Mas eu só acordei às 18 horas. Me perguntando onde estaria. Meu celular tinha 7 mensagens novas.
Onde você está? e derivados. Puta que pariu, eu não sei. Respondi que estaria logo em casa. Pra todos eles de uma vez só.
Eu tinha faltado ao trabalho. Então, aquela bagunça me deixou puto. E então eu vi várias garrafas vazias. Isso tinha dois significados claros:
Primeiro, eu bebi de graça. Segundo, eu bebi demais, demais mesmo. No meio dos escombros procurei algo meu. Não achei nada.
Então, saí - eu estava no quarto andar de um prédio de quatro andares. Mijei num jardim alheio lá fora. Uma garota veio falar comigo e eu ajeitei meu amigo de volta pra calça. Tava um frio escroto.
Perdi um minuto falando com ela. Sobre o maníaco da faca de Niterói. Bom, pelo menos eu ainda estava perto de casa. E fui andando para lá.
Falei com minha irmã. Ela tava preocupada, porque meu chefe ligou para casa. Ele nunca faz isso. Eu disse que tava tudo bem.
Sexta:
Tive que trabalhar na sexta até mais tarde. Que merda. Mas alguém me liga. E eu saio de lá.
Quando chego na frente da casa do meu chapa, é no quarto andar de um prédio de quatro andares (PORRA, como eu não tinha percebido antes? Não sei). Dancei, tocou coisas dançantes. Bebi (mais ou menos de graça). Eu lembro que tocou Blue Monday e eu achei isso bem legal.
Conversei com uma garota sobre como eu pareço ser bem mais velho e ela parece ser bem mais nova. Deu no que deu - segurei a mão dela, no momento do beijo: eu tenho namorado. - Ué, eu também tenho namorada e daí? E daí, nada feito - me fudi (até porque eu não tenho namorada).
Sábado:
Acordei às seis da manhã. Sai voado de lá, pulando sobre os outros cadáveres da sala. Mijei naquele mesmo jardim e saí correndo para o trabalho. Cheguei atrasado, mas ninguém reparou - aquele lugar continuava meio abandonado como sempre. Mas o meu chefe me deu um esporro enorme, estagiários não faltam (Google: Você quis dizer "escravos não faltam").
Eu estava me sentindo cansado, meus ossos pesavam uma tonelada. Acordei às 18 horas com uma outra estagiária me cutucando - já tá na nossa hora de ir. Eu agradeci e a gente saiu junto. Falamos sobre o regime nazi-fascista do nosso chefe, monotonia do escritório, o maníaco da faca (não sei como a conversa deu esse pulo). Falamos dessas pessoas que acordam às 18 horas e mijam em jardins alheios - eu concordei com ela que era um absurdo e então o cara que estava mijando no jardim alheio à nossa frente veio falar comigo.
Acabei indo para a casa do meu amigo. Ela foi para a casa dela. Eu e Ele saímos para beber. Depois encontramos um pessoal e fomos para a mansão de um amigo nosso.
Domingo:
Acordei às nove. Perguntei pro dono da casa se eu tinha pego alguém. Ele disse que não. Eu fui pra casa.
Almocei com minha familia num restaurante. Contei como foi minha semana. Minha irmã perguntou sobre a garota. Eu falei - Deixa quieto.
Fomos andando até lá em casa. Falei que hoje era aniversário de um amigo meu. E fui ver o jogo do Fluminense no bar com meu amigo mijão e alguns outros. O Fluminense perdeu.
Ninguém tinha dormido direito. De 7 às 9 não é o suficiente, disse o cara do casarão. Amanhã é segunda, vamo dormir. Ei, cara, posso dormir na sua casa?
Acordei às 2 da manhã com o celular tocando. Lá no quarto andar do prédio de quatro andares, antes de atender, eu olhei para o meu amigo. E pedi: cara, me liga às 6 da manhã? Ele fez que sim com a cabeça.
E perguntou - Porra, quem é a essa hora?. É ela. Porra, ela não dorme nunca? O Diabo nunca dorme.
Eu fiz café preto. Pra ficar acordado. Então, eu saí. E quando acordei, minha única companhia eram as remelas, o cansaço e o atraso.
Estranho.
ResponderExcluir